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07/05/2024 às 20h13min - Atualizada em 07/05/2024 às 20h13min

PF combate extração ilegal de madeiras no MA e determina o bloqueio de quase 1 milhão de em bens de madeireiros

Ao todo, três pessoas foram presas

A Polícia Federal realizou, nesta terça-feira (07), a operação RELUTANTES  para reprimir a extração e comercialização ilegal de madeiras extraídas ilegalmente de terras indígenas na Amazônica Legal do Maranhão, no noroeste do Estado.

A operação é uma segunda fase das operações ARRABALDE e KAMBÕ URUCUM, deflagradas em julho de 2023, que cumpriu Mandados de Busca e Apreensão, suspensão das atividades econômicas, além de outras medidas cautelares.

"Na apuração, constatou-se que os investigados recebiam para fins comerciais, madeira e outros produtos de origem vegetal, sem a licença devida, ou seja, desacobertada de Documento de Origem Florestal (DOF), que constitui licença obrigatória para o transporte e armazenamento de produtos florestais de origem nativa", informou a PF


Ainda segundo Polícia Federal, os investigados foram indiciados por inserir informações falsas no sistema de controle da origem florestal, fazer funcionar estabelecimento potencialmente poluidor sem licença ou autorização dos órgãos ambientais, explorar economicamente floresta em terra de domínio público (terra indígena), além de outras infrações penais.
 
"As prisões foram decretadas em resposta a pedido da Polícia Federal, que demonstrou que os investigados estavam reiteradamente descumprindo ordem judicial de suspensão das atividades econômicas e embargos aplicados pelos órgãos de fiscalização ambiental, em afronta ao sistema de justiça criminal, acirrando o contexto de conflitos com indígenas que fazem a proteção territorial da terra indígena Alto Turiaçu", divulgou a Polícia Federal

Além da prisão preventiva, foi determinado o bloqueio de bens no valor total de até R$ 951.889,71 (novecentos e cinquenta e um mil, oitocentos e oitenta e nove reais, e setenta e um centavos).

Ao todo, três pessoas foram presas e encaminhadas para uma unidade prisional, onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário.

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