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05/09/2023 às 17h13min - Atualizada em 05/09/2023 às 17h13min

Cacique é preso pela PF, no Maranhão, suspeito de ataques contra torres de transmissão e roubo de veículos

De acordo com as investigações, o líder indígena da Reserva Cana Brava é suspeito de ser o principal responsável por instigar os indígenas a praticarem atentados

A Polícia Federal cumpriu nesta segunda-feira(9), um mandado de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão, expedidos pela justiça do Maranhão, contra indígenas da Reserva Cana Brava suspeitos de instigarem e praticarem atentados contra as torres de transmissão de energia elétrica na região. Somente neste ano, cinco torres de transmissão foram alvo de algum tipo de atentado. 

Além das medidas citadas, os indígenas estão proibidos de se aproximar a menos de cento e cinquenta metros de torres, equipamentos, maquinários, veículos, funcionários, terceirizados e prestadores de serviços relacionados a concessionária de serviço público. 

"De acordo com as investigações, o líder indígena da Reserva Cana Brava é suspeito de ser o principal responsável por instigar os indígenas a praticarem atentados. O cacique, que foi alvo do mandado de prisão, é suspeito de direcionar as ações de parte de seus seguidores, desvirtuando a causa indígena e prejudicando a implantação das ações de etnodesenvolvimento que os povos originários possuem direito em razão da servidão administrativa existente no local onde vivem", disse a PF 

Além disso, o cacique ele é suspeito de ser o mandante da subtração de dois veículos de uma concessionária de serviço público dentro de uma aldeia indígena. O preso já foi indiciado em outros dois inquéritos policiais pela prática dos mesmos fatos. 

As linhas de transmissão presentes no território indígena são responsáveis pela distribuição de energia elétrica a parte significativa da Região Nordeste e a continuidade das investidas criminosas teria o condão de abalar o Sistema de Transmissão Nacional e ocasionar o corte do fornecimento de energia elétrica a milhões de pessoas, além de prejuízo a serviços públicos essenciais, a exemplo da assistência a pessoas em leitos de hospitais. 

Os crimes investigados são: atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública, roubo qualificado e associação criminosa.

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