Durante a operação, que aconteceu entre os dias 6 e 10 e foi coordenada pela Polícia Federal, com o apoio do Centro Tático Aéreo (CTA) da Polícia Militar do Maranhão, os policiais destruíram 183.063 pés de maconha. Segundo a PF, também foram incineradas mais de oito toneladas da droga prontas para comercialização.
O auxílio prestado pelos agentes do CTA aconteceu em parceria com a Polícia Civil de Grajaú e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que também colocou suas aeronaves à disposição para auxiliar no deslocamento dos policiais que participaram da operação até o local alvo. Todo o montante de drogas foi encontrado no povoado Alto Brasil, no município de Grajaú, a pouco mais de 500 km de São Luís.
Para desmontar de vez o esquema de plantação naquela região, os policiais destruíram, ainda, toda o material que dava vazão ao cultivo da maconha no terreno: bombas de água, tubulações e mangueiras destinadas à irrigação da plantação, prensas comumente associadas ao processamento da maconha para o transporte, além de uma grande quantidade de fertilizantes químicos e insumos agrícolas.
O secretário de Estado da Segurança Pública, Maurício Martins, defendeu a parceria interinstitucional entre as diferentes forças e classificou o resultado da Operação Polígono VI como sendo de extrema importância para o enfraquecimento do narcotráfico e desarticulação de grupos criminosos com atuação não apenas na região de Grajaú, mas em todo o estado.
"O resultado da operação mostra a importância da atuação integrada das instituições em âmbito federal e estadual para o combate ao narcotráfico, um desafio imposto às forças de segurança do país. No Maranhão, o combate às organizações criminosas tem sido um trabalho constante a fim de desmontar esses grupos criminosos, diminuindo, consequentemente, crimes violentos letais e a criminalidade em geral”, disse.
A Operação Polígono VI foi integrada por 52 policiais federais, nove agentes do Centro Tático Aéreo, entre eles, dois pilotos e outros sete operadores. A Polícia Civil, por meio das equipes de Grajaú, Polícia Rodoviária Federal e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) também integraram a força-tarefa.
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