MENU

18/10/2023 às 08h29min - Atualizada em 18/10/2023 às 08h29min

Israel vs Palestina: de quem é a terra?

Coerência é deixada de lado em prol de um idealismo distorcido, afirma Pós PhD em neurociências e licenciado em História, Dr. Fabiano de Abreu Agrela

Os recentes ataques a Israel que iniciou-se no dia 7 de outubro com ataques do grupo terrorista Hamas ao país, já deixaram mais de 4 mil mortos, tornando-se o mais mortal da história de Gaza e o pior dos últimos 50 anos em Israel.

O conflito não é atual e se arrasta ao longo de vários anos, gerando tensões internacionais acerca das relações entre as duas nações.

Qual a verdadeira razão do conflito?

De acordo com o Pós PhD em neurociências e licenciado em História, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, a terra era originalmente judaica, mas outros povos também acabaram nutrindo fortes laços com a região, o que gerou conflitos.

“O povo de Israel dispersou-se em todo o mundo após diversos eventos chamados de diásporas, onde povos invadiram territórios e escravizaram o povo, o que fez com que eles perdessem um território definido, tendo apenas a sua fé e hábitos como união entre a população. A Bíblia hebraica descreve (c. 1200–576 a.C.) confrontos militares constantes entre os judeus e outras tribos, incluindo os filisteus, cuja capital era Gaza. Por volta de 930 a.C. o reino se dividiu entre o Reino de Judá, ao sul, e o Reino de Israel, no norte”.

“Já os árabes descendem de povos que habitaram a região em períodos onde os judeus haviam sido expulsos da sua terra, durante as diásporas, e também estabelecendo fortes laços com o território. O conflito se intensifica pelas questões religiosas, para ambos os povos, o território é sagrado e concedido por direito divino”.



Por volta do início do século XIX um processo chamado sionismo passou a ocorrer, onde os judeus passaram a reocupar a região como forma de pressionar a criação do estado de Israel, o que fez com que em 1947 a ONU - Organização das Nações Unidas, votou pela divisão do território em 55% para os judeus e 45% para os árabes, mesmo que fossem a esmagadora maioria de habitantes da região.


Após a formação do Estado de Israel, em maio de 1948, a construção do muro de Israel em 2002 e a diáspora, dessa vez para os povos árabes, piorou ainda mais os conflitos.


Análise comportamental do conflito

Segundo o Pós PhD em neurociências e licenciado em História, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, o idealismo é colocado à frente da coerência, embaçando noções lógicas em relação às consequências do conflito e dificultando o diálogo entre os povos.

“O raciocínio, a tomada de decisões razoáveis baseada em uma análise do que se perde e do que se ganha em cada cenário, tudo depende de um pensamento claro sobre a situação, algo que não ocorre quando o idealismo é colocado à frente, como guia de decisões agressivas e arbitrárias para alcançar seus objetivos”, ressalta.

“O Hamas usa os civis como escudo humano, algo feito de forma alinhada aos interesses de natalidade naquele país para aumento populacional. O povo de Gaza é pobre, pela má administração do Hamas. Judeus sempre serão judeus assim como sempre foram na história, mesmo com as diásporas, antisemitismo, guerras, etc., já o Hamas e seu idealismo terrorista é resultado de uma doutrina e educação”, afirma Dr. Fabiano de Abreu.

"Os judeus foram expulsos de suas terras diversas vezes, começando em 750 a.C pelo rei assírio Tiglate-Pileser III, depois tem o que foi considerada a primeira diáspora judaica ao ano de 586 a.C., quando Nabucodonosor II — imperador babilônico — invadiu o Reino de Judá. Depois em 70 d.C pelos romanos. E agora a tentativa é do povo árabe de uma terceira considerável diáspora. Por isso há judeus espalhados por todo mundo. Faça o seu DNA e poderá encontrar sangue judeu”.


Envie a sua sugestão de pauta ou a sua reclamação para nosso e-mail: [email protected]

Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Fale pelo Whatsapp
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp