24/08/2023 às 17h08min - Atualizada em 24/08/2023 às 17h08min
Briga na CPMI: Marco Feliciano chama Eliziane Gama de "mentirosa contumaz"
Briga foi iniciada por divergências em relação aos pedidos que entrariam para votação na sessão desta quinta-feira
A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) e o deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) protagonizaram um bate-boca na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro nesta quinta-feira (24). Enquanto a parlamentar chamou o colega de "pessoa abjeta e misógina", o deputado disse que a relatora da comissão é "mentirosa contumaz".
Feliciano usou o espaço em que poderia fazer perguntas ao depoente para afirmar que se sentia barrado entre os parlamentares e que a CPMI está "rotulada" e já teria relatório "pronto" antes mesmo do fim dos trabalhos.
O deputado lembrou do embate que teve com Eliziane na terça-feira (22) durante reunião fechada entre os membros da comissão para definir a pauta de votações. Na ocasião, os dois discordaram sobre incluir quebras de sigilo da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e de pessoas próximas a ela. Houve embate e os ânimos ficaram exaltados, mas ambos evocaram a religiosidade para cessar o conflito. Mesmo assim, Feliciano expôs o conflito pelas redes sociais e foi rebatido por Eliziane.
Na sessão desta quinta-feira, Feliciano voltou a falar sobre o assunto. Ele disse que parlamentares mulheres se posicionavam "como homens" no embate e que, por isso, não poderiam ser chamadas de "sexo frágil".
Em uma réplica, Eliziane acusou o deputado de provocá-la. "O senhor me olha com olhar carregado de ódio". Ela ainda contou que tinha respeito por Feliciano e que, quando jovem, chegou a fazer movimento para trazer o deputado para pregar na comunidade dela. "Mas o senhor se tornou uma pessoa abjeta e misógina". Ela também disse que as atitudes do deputado não são condizentes com a religião e que, por isso, "não merece ser chamado de pastor".
Em resposta, Feliciano chamou a senadora de "mentirosa contumaz" por atacar a fé dele "como se isso aqui fosse uma igreja". "Um homem que ataca uma mulher é misógino. É uma mulher que ataca um homem?", questionou.
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