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16/05/2023 às 09h05min - Atualizada em 16/05/2023 às 09h05min

Dino emplaca Ana Paula, Duarte Júnior e Rubens Pereira Jr na CPMI do 8 de janeiro

Ministro da Justiça será um dos alvos prioritários da oposição no colegiado, que pode ter instalação adiada

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, terá pelo menos três aliados maranhenses  na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que pretende apurar os atos violentos do dia 8 de janeiro, em Brasília.

A senadora Ana Paula Lobato (PSB-MA) será indicada pelo PSB a uma vaga no colegiado. Ela é suplente de Dino e assumiu o mandato devido à nomeação do ministro para o Ministério da Justiça.

Pela Câmara dos Deputados, o PSB indicará outro nome próximo, o deputado Duarte Júnior (MA), que cumpre o seu primeiro mandato em Brasília. Entre 2019 e 2022, como deputado estadual, ele compôs a base de Dino, que era governador do Maranhão.

Já o PT terá como um de seus representantes na CPMI o deputado Rubens Pereira Jr (MA). Em 2019, ele foi secretário de Desenvolvimento Urbano do Maranhão, na gestão de Flávio Dino. Dois anos depois, assumiu a articulação política do então governador.

Em janeiro deste ano, Pereira Jr foi o relator, na Câmara, da intervenção na segurança pública do Distrito Federal, medida tomada por Dino, já ministro, para conter os atos criminosos do dia 8 de janeiro.

Na CPMI, o ministro da Justiça será um dos alvos prioritários da oposição, que quer imputar a ele responsabilidade sobre as falhas na proteção aos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Neste ano, Dino já compareceu mais de uma vez a comissões da Câmara e do Senado para responder a questionamentos dos parlamentares sobre os atos do dia 8 e travou embates com membros da oposição.

Data de instalação

A expectativa inicial é que a CPMI do 8 de janeiro seja instalada até a próxima quarta-feira (17). No entanto, a maioria dos partidos ainda não fez as suas indicações.

Para que a comissão possa iniciar as atividades, é preciso que pelo menos 17 nomeações sejam oficializadas. Até esta segunda (15), apenas 11 foram feitas. Os partidos de centro, sobretudo, ainda estão segurando os anúncios.

Caso o processo não se acelere nos próximos dois dias, a instalação do colegiado deve ficar para a semana seguinte.

Informações l Por Levy Guimarães / O TEMPO

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